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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

As casas em ruínas no Estádio Nacional


Há muitos anos que moro no cimo do Estádio Nacional com vista para o golfe


e a pista de atletismo. 

Embirro solenemente com as duas casas em ruínas junto à pista de atletismo, onde já se realizaram torneios internacionais. Mas pelos vistos sou só eu. Já escrevi para a CMO a protestar e obtive resposta: aquelas casas não são do seu pelouro, mas sim de uma qualquer Secretaria de Estado, que em principio não se devia dedicar ao assunto. Creio que é a da Juventude...

Hoje, no  exercício diário com a minha filha resolvi ir ver o estado destas, pois há muito tempo que não as via de perto. Estão ainda em pior estado de degradação e com graffitis. Será que quem é responsável pelas ditas casas não se envergonha de estarem naquele estado? Não seria melhor deitá-las abaixo e plantar árvores?

Não vou escrever mais, porque já não tenho paciência. Só espero um dia ver uma solução para aquela tristeza.


terça-feira, 30 de janeiro de 2018

canecas e mais canecas


A minha coleção de canecas começou por ser uma recordação dos estados que visitei nos EUA, mas foi alargando-se a outros países. Recordações de viagens ... Tive de mandar fazer uma prateleira na cozinha para as colocar. Estão já em duas filas. Por isso agradeço que se lembrem de mim, mas sem canecas.

As casas não esticam...(infelizmente)

Passeio Marítimo da Cruz Quebrada




Hoje fui conhecer o passeio marítimo da Cruz Quebrada, uma extensão do de Oeiras. Fiz com a minha filha uma grande caminhada. Estacionamos o carro à entrada do Estádio Nacional, junto aos campos de ténis. O passeio é recente e está bem arranjado, só é pena os graffitis e as janelas partidas de uma ex fábrica abandonada por onde temos de passar para entrar no caminho junto ao rio.

A passagem do comboio fez-me lembrar uma história relacionada com comboios, no ano de 1982, quando eu vivia em Algés, há pouco tempo. Uma senhora idosa, que também estava à espera do comboio, perguntou-me se o  que estava a chegar (via-se ao longe) era verde. Achei a pergunta muito estranha e disse-lhe que não- era cinzento como todos os que eu conhecia. A senhora não gostou da minha resposta e só mais tarde é que me disseram que os comboios com uma tira verde param em todas as estações e os da tira vermelha são rápidos. Realmente... Estudei na Madeira, na 4ª classe, as linhas férreas do continente, pois era do programa, apesar de não haver comboios na ilha, mas acerca daquelas questões práticas, nunca ninguém me tinha ensinado...


segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Viagem a chegar ao fim...

Mesquita de Ibn Tulun

Para quem gosta de viajar o antes e o depois são igualmente muito interessantes. Após a decisão acerca do destino da viagem, há que escolher as datas e selecionar as prioridades da visita. Chega então a parte menos agradável, que é fazer as malas e as esperas nos aeroportos. Chegar ao país de destino e visitar os locais, que há muito ouvíamos falar, é experiência única. Mais tarde, ao regressarmos, recordar o que aprendemos. Ver as fotografias pertence à última fase da viagem, já no conforto da nossa casa.

Igreja Abu Serga

Foi o que se passou comigo nesta viagem ao Egipto, de 26 de dezembro a 5 de janeiro. Estive a recordar todos os locais que visitei e como tenho um blog, posso partilhar as minhas experiências e deixar um registo, que é muitas vezes útil para recordar datas, lugares, em qualquer país onde me encontre e haja internet. 

Vestígio da muralha da Babilónia

Escrevi na apresentação do meu blog que gosto de "partilhar informações, experiências e curiosidades" e realmente tenho contado muito desde 2011, quando o comecei. 

Agora, apesar de só escrever em português e ter menos visualizações, continuo interessada em ter o blog atualizado; e, como disse, é uma maneira de manter o meu diário online e uma forma útil de passar o tempo, um hobby.

Hoje vou acabar de escrever sobre o Egipto e regresso ao início: o Cairo.









A cidade do Cairo tem cerca de 24 milhões de habitantes. Portanto, trata-se de uma enormíssima região urbana. Isso sente-se e muito.

 O trânsito é caótico e aconselharam-nos a fazer as viagens de avião de madrugada para nos livrarmos da confusão e lentidão do tráfico para se conseguir chegar ao aeroporto. Seguimos esse conselho, que se mostrou muito adequado. 
















Museu Egípcio














Desagradou-nos o muito lixo acumulado pelas pessoas nas ruas e os vendedores ambulantes demasiado insistentes, sobretudo na zona das grandes pirâmides, onde se vai situar, a partir do final de este ano, o novo Museu Egípcio do Cairo, pois o atual já não tem espaço para mostrar os achados, que as diversas equipas arqueológicas vão encontrando. 


As pessoas são muito simpáticas, algo incontestável. E tive a impressão nítida que os estrangeiros em geral são muito bem-vindos pelos egípcios, os quais pareceram-me, sinceramente, adorar os turistas. 


Também o pessoal dos hotéis, além de disponíveis e atentos, revelaram-se bons profissionais e amáveis.



Assim a cidade do Cairo recomenda-se pelo passado multicultural e exotismo.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

O papiro

O papiro e a flor de Lotus. Dois símbolos do Egipto. Museu Egípcio, Cairo

O papiro é uma planta muito utilizada no Antigo Egipto. Foi precursora do papel, portanto usada para a escrita.
O caule do papiro, branco e esponjoso, era cortado em finas tiras, as quais eram depois molhadas, sobrepostas e cruzadas para serem finalmente prensadas.



No museu do papiro, em Luxor, havia muitos quadros originais, mas na rua há muitos vendedores tentando impingir imitações aos turistas feitas com folha de bananeira.