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terça-feira, 28 de março de 2017

Dez dias em Edimburgo

Regressei há uma semana de Edimburgo. Foram umas férias muito especiais passadas sobretudo em família. Foi quando conheci o meu neto.


Não há palavras para descrever o prazer de pegar no pequenino e por vezes conseguir que adormeça no nosso colo. 


Sinto que já conheço a cidade razoavelmente e não necessito de mapa para me movimentar no centro, tanto na parte antiga como na mais recente. Fiquei instalada num hotel muito simpático, numa zona comercial. Uma reprodução grande de um mapa antigo da cidade e do poeta nacional escocês Robert Burns faziam parte da decoração acolhedora do quarto, com um toque escocês também nas almofadas em tecido tartan.









Contudo não há maneira de me adaptar aquele clima. Chuva e frio todos os dias. Até no Verão passado não houve um dia sem chover, enquanto lá estive. Como os edifícios são escuros, tornam o ambiente ainda mais sombrio.













Também havia sempre muito vento. Comprámos 3 guarda-chuvas, que ficaram, muito rapidamente, todos partidos. Os locais nem sequer os usam. Andam literalmente à chuva só com impermeável e boné.






Só houve um dia com sol e céu aberto por umas 3 horas e consegui tirar a primeira fotografia  do monumento a Walter Scott com sol.












Para quem está habituado a tomar o seu café expresso, vai ter de experimentar muitos até conseguir um à nossa maneira. Achei engraçado o meu marido ter olhado para um café com bom ar e ter comentado: " pode ser que tenham bom café. Vamos entrar". Para nossa surpresa, um rapaz português que estava perto e  o ouviu  disse: " olhe, se encontrar algum diga-me por favor..."




Mais tarde conhecemos um café  com donos portugueses e conseguiu-se bom café. Havia uma grande variedade de bolos e artigos portugueses.









Todos os dias almoçámos ou jantámos num restaurante. Fiquei um pouco farta da comida tipo pub britânico, mas tornei-me fã da sopa cullen skink e do pudim sticky toffee.













 Adorei o pão de um restaurante sueco em Stockbridge (Peter´s Yard). Em George Street almoçámos duas vezes num restaurante de tapas andaluz, num desses dias, a 19 de março, Dia do Pai em Portugal (no Reino Unido só é celebrado em junho). Tivemos sorte de ter passado esse dia tão importante com o filho e neto..



Lembro-me ainda de ter oferecido ao meu pai um despertador muito na moda na altura, que ele adorou.


Ficava dentro de uma caixa que abria e fazia de suporte. Devia ter uns 6 anos...



Andámos muito a pé a passear. Só fui a um museu que não conhecia, uma casa Georgiana, onde admirei a mobiliário do século XVIII e como era preparado o chá na época.





Fica em Charlotte Square, ao lado da residência oficial da chefe de governo escocesa (lá diz-se first minister).









Fui tomar chá ao Dome pela primeira vez.




















Nunca tinha subido a Calton Hill, mas desta vez atrevi-me e afinal não é tão íngreme como supunha, só que o tempo mudou e apanhámos uma enorme ventania, frio e chuva (já estávamos habituados).


O monumento inacabado conhecido por ser "a vergonha da Escócia", mas que também deu a fama de Edimburgo ser conhecida como  "Atenas do Norte".



Monumento a Nelson









Vista de Edimburgo de Calton Hill:


 




Arthur´s Seat é a colina mais alta de Edimburgo. Fica perto do palácio de Hollyrood, na outra extremidade da tão badalada Royal Mile, ao longo da qual se encontram as lojas com produtos escoceses, as macias camisolas de caxemira e o castelo de Edimburgo.






Apesar do vento e chuva Edimburgo é uma bela cidade para visitar, pois tem personalidade, belos jardins e gente simpática... e tenho muitas saudades das minhas mini-férias, mas sobretudo do meu neto. No ano passado estive pouco tempo na capital da Escócia, pois aproveitei para conhecer melhor outras atracções escocesas:

O Iate Real Britannia
Arte em Edimburgo
Os Castelos da Escócia
Paisagens da Escócia




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